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Intoxicação alimentar no verão: veja dicas para se prevenir

Patrícia Resende
| Atualizado em
5 min. de leitura
Intoxicação alimentar no verão: veja dicas para se prevenir

Intoxicação alimentar no verão: veja dicas para se prevenir

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A estação mais quente do ano costuma trazer contigo um crescimento nos casos de intoxicação alimentar. Principalmente durante o período de férias, festas e viagens.

E com tanto calor, é na praia que muita gente tenta se refrescar. Nesses locais ao ar livre, entretanto, a atenção com o que se come deve ser redobrada. 

As altas temperaturas favorecem a proliferação de micro-organismos que podem causar intoxicação alimentar. 

Para evitar o consumo de alimentos contaminados, devemos ficar atentos às condições de higiene em que são preparados e a forma como são servidos ou armazenados. 

O que observar nas barracas e quiosques?

Nas praias brasileiras, é comum ter a opção de se alimentar em barracas ou quiosques à beira-mar. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prevê uma série de regras a serem cumpridas pelos estabelecimentos. 

As diretrizes incluem recomendações de boas práticas, que podem servir de referência na hora de observar as condições de higiene do lugar em que acontece o preparo das refeições.  

O local deve ser limpo e organizado. A cozinha precisa contar com boa ventilação e ser abastecida com água corrente. 

Banheiros e caixas de gordura ou de esgoto devem estar longe do local de preparo dos alimentos, assim como o lixo. 

Os manipuladores de alimentos precisam estar vestidos com roupas limpas e proteção nos cabelos. Em tempos de pandemia, esses profissionais devem cobrir a boca e o nariz com máscara e higienizar as mãos com maior frequência, assim como os garçons. 

Os pratos que ficam expostos para que os próprios clientes se sirvam devem ser mantidos em equipamentos apropriados, como estufas e buffets, em temperatura superior a 60°C, e estar protegidos de insetos e outros animais.  

Bebidas e outros produtos frios ou congelados devem ser conservados em geladeiras ou freezers em temperatura abaixo de 5°C.

Quais alimentos evitar na praia?

Em épocas de muito calor, a escolha do que comer requer cautela.  

De acordo com a nutricionista Rafaela Schmidt, da Alice, entre alimentos crus ou mal passados e pratos cozidos, deve-se dar preferência à segunda opção. 

“A maioria das bactérias morre quando submetidas a altas temperaturas. Por isso, é preferível escolher alimentos que passam por cozimento”, afirma. 

Ostras e mariscos são alguns exemplos não-recomendados de alimentos servidos crus. 

Produtos como a maionese também não são uma boa pedida na praia porque estragam rapidamente quando ficam muito tempo fora da geladeira. 

O mesmo acontece com alguns queijos, como o coalho, ou com o leite condensado, usado em doces ou como cobertura na salada de fruta. 

“Vale a pena se atentar a preparações com muitas misturas, o que dificulta percebemos o sabor real de cada alimento, como, por exemplo, a salada de frutas. Além disso, fuja de molhos a base de maionese, iogurtes e de produtos em conserva como o palmito”, recomenda Rafaela Schmidt.

Algumas opções de lanches encontrados na praia são fornecidas por ambulantes. Como nem sempre eles contam com boa estrutura ao montarem suas barracas ou caminham muito sob o sol, a qualidade dos produtos vendidos deve ser analisada com cuidado.

Se resolver comer um pastel ou acarajé, por exemplo, preste bastante atenção no óleo usado na fritura. Se estiver muito escuro ou com espuma, o óleo provavelmente foi usado muitas vezes e está impróprio para consumo. 

Ao comprar picolés ou bebidas, verifique se foram armazenados corretamente. Os carrinhos utilizados pelos vendedores de sorvete, por exemplo, costumam ter isolamento térmico, mas precisam estar com boa vedação. 

Não aceite produtos com embalagens danificadas e limpe a tampa das latas de alumínio antes de beber.

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Alimentos saudáveis com menor risco de contaminação

Uma boa opção de alimento cozido vendido na praia é o milho-verde. Os grãos são fonte de fibras e carboidratos, além de proporcionarem a sensação de saciedade. É preferível consumi-los sem manteiga, que pode azedar no calor. 

Sanduíches leves também são alternativas saudáveis, mas o ideal é levá-los de casa para diminuir o risco de contaminação.

“Ao preparar o sanduíche, escolha como recheio pasta de ricota, frango desfiado ou atum. Não acrescente maionese à mistura. Armazene em saquinhos herméticos do tipo zip lock dentro de uma bolsinha térmica”, recomenda a nutricionista. 

Frutas mais resistentes ao calor, como banana, maçã, melão, manga e uva são opções de alimentos que podem ser levados para consumo na praia, mas precisam ser corretamente armazenados. 

“Se o consumo for ocorrer mais de uma hora depois de sair de casa, os alimentos devem ser acondicionados em um isopor ou bolsinha térmica, sempre acompanhados de gelo. E fique atento ao derretimento do gelo. Depois que isso acontece, o alimento fica mais suscetível a bactérias”, reforça a nutricionista. 

As frutas secas e oleaginosas, como amêndoas e castanhas, são opções práticas e saborosas de lanche porque não concentram muita água, o que as torna menos propensas a estragar. 

Entre as bebidas, a água de coco é uma ótima escolha para manter o corpo hidratado no verão, assim como os sucos naturais. 

Durante todo o período que estiver na praia, lembre-se de beber muita água! Uma dica para que o líquido esteja sempre à mão é congelar garrafas com água e levá-las na bolsa.

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