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Como as olimpíadas podem ajudar no combate ao sedentarismo

Time Alice
| Atualizado em
5 min. de leitura
combate ao sedentarismo

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Mal começaram, as Olimpíadas já são o tema de maior debate nas redes sociais e nas rodas de conversas entre amigos. Para quem acompanha os jogos pelas notícias, ao vivo pela TV ou virtualmente em Tóquio, a experiência vai além de torcer pela sua nação.

Uma análise da revista The Lancet, publicada em julho de 2021, demonstrou que há evidências científicas de que o evento impulsiona a reflexão sobre atividade física e os benefícios do esporte. 

Os pesquisadores avaliaram, a partir de dados de vigilância epidemiológica e digital, o desempenho das populações das cidades-sede e encontraram evidências positivas. Os dados de pesquisas populacionais dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, mostraram um aumento no interesse da comunidade em relação ao exercício físico.

Nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, também houve um aumento de pesquisas (Google) relacionadas aos exercícios, em períodos anteriores às Olimpíadas. Após o evento, as buscas com o termo “exercício” relacionado aos jogos continuaram, com duração até junho de 2013. 

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Efeito dos eventos mundiais

Quando vamos além das cidades-sede, o Plano de Ação Global para atividade física da OMS (Organização Mundial da Saúde) inclui os eventos de massa, como as Olimpíadas, como um pilar da promoção à atividade física.

A OMS aponta que os eventos esportivos associados à promoção de benefícios partilhados e a formação de profissionais capacitados são relacionados diretamente com a construção de sociedade mais ativas. 

Essa é uma importante conclusão, considerando a luta contra o tempo para conscientizar a população global sobre os efeitos negativos da inatividade física. O sedentarismo é responsável pelo crescimento desenfreado de diferentes doenças crônicas como diabetes, câncer e hipertensão e 5 milhões de mortes por ano em todo o mundo. 

“As Olimpíadas fornecem um palco global para deixar as pessoas interessadas e empolgadas com a atividade física. O desafio é como traduzir esse entusiasmo em programas sustentáveis ​​de saúde pública que sejam alcançáveis ​​e agradáveis ​​para o público em geral”, disse o autor principal do artigo, Adrian Bauman, professor e pesquisador de saúde pública  da University of Sydney, Austrália.

Nas cidades-sede, de acordo com os autores, os dados demonstram que o aumento do interesse deveria ter sido sustentado para criar uma mudança de comportamento relacionado à atividade física a longo prazo. 

É o caso dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016, que sugerem um aumento pequeno, mas não substancial, na participação em atividades físicas da população do Rio de Janeiro.

Os pesquisadores apontaram esse crescimento nas práticas nos três anos anteriores ao evento na cidade brasileira, mas sem métricas e evidências que demonstrem essa mudança com maior profundidade. 

Como construir um legado olímpico em relação à atividade física nas cidades-sede?

Entendendo a oportunidade de fortalecer a prática de atividade física, em 2001, o COI  (Comitê Olímpico Internacional) criou um projeto com as cidades-sede das Olimpíadas para coletar indicadores antes e depois da competição.

O objetivo é  entender o legado olímpico e o impacto do evento nos hábitos da população, em especial, na participação de esportes-base, como futsal, basquete, vôlei, tênis, natação, ginástica olímpica e rítmica, judô, entre outras práticas que correspondem a movimentos naturais do corpo. 

Porém, foi apenas desde 2007 que as menções à atividade física começaram a surgir na documentação pré-Jogos Olímpicos como metas para população ou participação em esportes. Ainda há muito que aprender, seja no Brasil ou no mundo. 

Os autores da avaliação publicada no Lancet demonstraram que o caminho para mudar esse cenário é criar parcerias pré e pós-evento entre governos locais que recebem a competição.

Cabe ao COI estruturar uma avaliação completa das cidades para construir um legado que promoverá mais atividade física e melhorará a saúde pública. 

Os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, são um exemplo de como é possível aproveitar a oportunidade para desenvolver políticas nacionais que reforcem a  atividade física a partir das Olímpiadas.

O país construiu infraestrutura esportiva comunitária, campanhas educacionais e eventos esportivos comunitários. Os dados demonstram que as medidas contribuíram para o aumento da participação da população em atividades físicas de lazer e desenvolvimento sustentado de políticas esportivas.

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